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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Torta com recheio de Doce de ovos

Olá,

Hoje venho vos falar de nada em especial, a não ser que pelo menos consegui vos dar a conhecer um pouco mais das minhas receitas, pelo menos o tempo tem dado para vir aqui ao meu cantinho e visitar os vossos.

A vida tem corrido naquela pasmaceira que é normal, umas vezes bem, outras nem por isso, e outras assim-assim, que é como eu costumo dizer nada a acrescentar.

Hoje vou ter um pequeno desabafo, daqueles que se pensarmos bem nem tem muita importância, ou tem, não sei, as coisas só tem a importância que lhe queiramos dar, uma parte deste desabafo para mim é muito importante, porque tem a ver com uma pessoa que faz parte da minha vida e de quem eu amo muito, essa pessoa é o meu pai, as outras que não tem importância alguma ou relevância são alguns dos meus familiares.

Não sei se já vos aconteceu mas de certeza que sim, quando algo nas vossas vidas não está bem, podem comprovar realmente quem são as pessoas que vos rodeia, eu tenho por hábito dizer que que a família a gente não escolhe o que realmente é uma pena, mas no que toca aos amigos ai é diferente, já os podemos escolher e quando algo não corre bem podemos sempre seguir em frente, com a família também se o pode fazer mas é diferente.

Vou retroceder no tempo, quando o meu tinha saúde e ganhava bom dinheiro, os sobrinhos, irmãos e amigos não faltavam a ver o tio Zé, o meu pai como tem um coração do Mundo, nunca se negou a ajudar nenhum dos sobrinhos, irmãos ou amigos, chegou a prejudicar-se por esse motivo, todos lhe pediam dinheiro, muitos nem lho pagaram, quando falavam do meu pai, era um óptimo tio, etc etc, sabem como é quando as pessoas estão na mó de cima é fácil dizer que eles são muito bons e até se pode fazer aquela visita de cortesia, mas quando as pessoas deixam de ser quem eram e ir ver alguém que até nem se sabe quanto tempo tem de vida é uma chatice, o tio Zé já não tem dinheiro para emprestar, já não os pode levar a almoçaradas e oferecer prendas, então ai as coisas tornam-se uma chatice ter de ir ver alguém que nada tem para oferecer.

Agora a minha revolta é a sério, onde estão os ditos sobrinhos que tanto gostavam do tio que nem uma visita lhe fazem, uma porque com 50 anos entrou para a faculdade e não tem tempo, a vergonha das vergonhas é essa sobrinha que mesmo sendo por afinidade mas tanto que o meu pai lhe deu e aos pais dela, telefone em Dezembro do ano passado a desejar um bom Natal e muito chorosa pergunte pelo pai e depois me diga que vem vê-lo no fim de semana seguinte, falsa, hipócrita, o calendário dela deve ser muito diferente dos comuns mortais, assim como aquela que o meu pai criou como uma filha hoje fazer de conta que não o conhece a ele de lado nenhum e nem á minha mãe, pobre dela que se não fosse os meus pais estava numa instituição ou então continuava uma piolhosa, sim piolhosa, porque foi assim que ela chegou á minha casa carregada de piolhos, mas enfim, nem palavras merece.

E os outros sobrinhos tanto trabalho que tem, que nem 20 cêntimos podem gastar numa chamada para fazer um telefonema para saber como está o tio. Os irmãos só se não tiverem nada de especial para fazer é que podem vir ver o meu pai.

Estou farta de hipócritas e de esquecidos, talvez quando se lembrarem seja tarde de mais para falsos moralismos e penas. Nessa altura a filha do tio Zé o querido tio Zé estará cá para dignificar a memória dele e vos mandar todos á MERDA.

Desculpem minhas queridas amigas e amigos que aqui me visitam, mas hoje teve de ser, estou farta de hipócritas e mais ainda quando são da família. As palavras talvez sejam duras, mas nem metade aqui ficam das que lhes gostava de dizer na cara, mas eles nem isso merecem.

Só peço a Deus que mantenha o meu pai na minha vida o maior tempo possível, que ele tenha alguma qualidade de vida e que não sofra mais do que aquilo que já sofre, de resto a família que vá dar uma grande volta, e a carapuça é para quem lhe servir, se alguma da família, por acaso um dia der com o meu blogue e ache que esta postagem lhe serve que nem ginjas, então meus queridos um brinde á merda de família que vocês tem sido e que se tem esquecido do grande tio Zé, pois se fosse o contrário ele não vos esqueceria nem vos deixaria de ir ver, por isso ele é o grande tio Zé e vocês são muito pequeninos, mas brindemos a vocês seus egoístas.

Agora que já desabafei, e desculpem-me quem aqui me lê e me visita, pois estas palavras estavam me entaladas e tinha de as dizer.

Passemos à receita que é muito mais agradável do que aqui escrevi e muito mais doce.



Ingredientes:



4 Ovos

130 gr de açúcar

20 gr de açúcar baunilhado

170gr de farinha

2 Colheres de chá de fermento

1 pitada de sal



Preparação:

Começar por bater as gemas com o açúcar ( pode-se juntar logo o baunilhado) até obter um creme esbranquiçado e fofo.

Bater as claras em castelo e reservar.

Juntar a farinha (onde já se envolveu o fermento) alternando com as claras, envolva bem com uma colher de pau, depois desta massa estar bem envolta, unta-se um tabuleiro com manteiga e polvilha-se com farinha, verte-se o preparado para o interior da forma e lava-se ao forno com a temperatura de 220ºC durante 10 a 15 minutos.

Depois de cozida, desenforma-se para cima de um pano húmido e polvilhado com açúcar, deixa-se estar e começa-se a preparar o doce de ovos.



Ingredientes:

8 Gemas

8 Colheres de sopa de açúcar

8 Colheres de sopa de água (bem cheias)



Preparação:

Num tacho coloca-se o açúcar e a água e deixa-se levantar fervura mexendo sempre.

Retira-se do lume após ferver e mistura-se as gemas nunca parando de mexer.

Leva-se novamente a lume brando e vai-se mexendo sempre até obter a consistência desejada, (aqui depende do nosso gosto se gostamos do creme mais grosso ou mais liquido.



Por fim volta-se a desenrolar a torta, barra-se com o creme, volta-se a enrolar, coloca-se num prato de tortas deixa-se arrefecer e serve-se.

Fica delicioso.

Garanto!!!!!!
Aqui até se vê o creme a sair da torta

São servidos de uma fatia?

Beijinhos
Até breve
Pauluxa

2 comentários:

  1. Minha querida um beijinho do tamanho do mundo,infelizmente existe muita gente assim,um xiiiicoração bem apertadinho....e a torta está fantástica querida

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  2. Adorei a torta.
    Em relação ao desabafo, infelizmente é assim a vida.
    Quando estamos a sofrer, aí sim é que vemos os amigos verdadeiros.
    Os familiares próximos às vezes são aqueles que mais se afastam.
    beijinhos

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